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Cinema :: |
Filhos
do Carnaval |
Série
de 15 episódios de 50 minutos cada, acompanha a história
de uma família envolvida com o jogo e os negócios
ilegais que os rodeiam, premiada pela APCA |
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A
trama retrata o cotidiano dos bicheiros cariocas e como
eles usam o carnaval para lavar dinheiro. Ambientada no
Rio de Janeiro, essa mini-serie conta da história
de Anésio Gebara (Jece Valadão), bicheiro
renomado e dono da escola de samba Mocidade Indepedente
de Padre Miguel no subúrbio do Rio e dos seus filhos
Anesinho (Felipe Carmago) homem de frente nos negócios
ilicitos de seu pai; Claudinho(Enrique Diaz), contador no
interior de São Paulo que se muda para o Rio e começa
a morar na casa do pai; Brown (Rodrigo dos Santos) mestre
de bateria da escola de samba e Nilo (Thogun) segurança
e motorista de Anésio que também é
o narrador dos episódios.
Embora
seja uma série criada para a TV, o diretor Cao Hamburger
(cineasta e roteirista brasileiro que tornou-se conhecido
por produzir e dirigir séries de TV para crianças
e produzir animações) utiliza-se plenamente
da linguagem do cinema, principalmente no tratamento das
imagens, lembrando o efeito criado pelas películas
de 35 mm. Esta série foi dividida em duas partes:
a primeira, com 7 episódios, ainda traz a presença
de Jece Valadão como personagem central. Com a morte
do ator, o diretor Cao Hamburger aceitou o desafio de continuar
a série mesmo sem a presença do ator principal,
centrando a trama nos conflitos entre os filhos do bicheiro
no comando dos negócios. Destaque ainda para a importância
dos papéis femininos, muitas vezes relegados a segundo
plano, mas que nesta série protagonizam as principais
situações da trama. Na segunda parte, a participação
dos atores Valmor Chagas e Carlos Alberto Ricelli enriquecem
ainda mais a galeria de personagens. A série recebeu
o Grande Prêmio da Crítica da Associação
Paulista dos Críticos de Arte (APCA).
Filhos do Carnaval - Criada
por Cao Hamburger e Elena Soarez, roteiro de Soarezz, Hamburger,
Anna Muylaert, César Rodrigues, Flávio Tambelini
e Luciano Moura, com direção geral de Cao
Hamburger.
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Fonte:
HBO Brasil |
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A
todo volume
Jimmy Page, The Edge e Jack
White
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Em
fins da década de 1950, o adolescente inglês
Jimmy Page já tocava guitarra, mas não aguentava
mais ouvir o som dos jovens de sua geração
— o skiffle, um parente do rockabilly com influência
de jazz, blues e country. Ele queria algo novo. Nos anos
80, David Howell, também inglês, mas radicado
em Dublin, Irlanda, andava inconformado com a violência
cometida pelos terroristas e pela polícia em seu
país. Ele queria denunciar tudo aquilo. Já
em Detroit, nos Estados Unidos, nos anos 90, o garoto Jack
White morava em um bairro de negros e latinos onde só
se tocavam hip hop e música eletrônica. Ele
queria ouvir outra coisa.
No
ano passado, o diretor Davis Guggenheim (ganhador de um
Oscar em 2007 com o filme Uma Verdade Inconveniente, filmagem
das palestras sobre aquecimento global feitas pelo ex-vice-presidente
americano Al Gore) reuniu em um estúdio os três
inconformados. Jimmy Page, um sessentão, foi o revolucionário
guitarrista do Led Zeppelin. David Howell se tornou conhecido
pelo apelido The Edge e emprestou sua pegada tecnológica
ao grupo U2. O som radical de Jack White pode ser ouvido
em diversas bandas, das quais a mais famosa é o White
Stripes. O resultado poderá ser visto a partir deste
mês em A Todo Volume, um documentário sobre
o encontro histórico, focado principalmente na relação
apaixonada dos músicos com seu instrumento.
No
início do filme, White mostra como é possível
fazer uma guitarra com um pedaço de madeira, alguns
pregos e uma garrafa de vidro. Pula-se para outra cena,
na qual Page compara o instrumento ao corpo de uma mulher,
um clichê dispensável. Mas ao longo da obra
entra-se na natureza e sentimentos dos três com muita
sutileza. Com vários depoimentos e dezenas de cenas
históricas magníficas, fica-se sabendo como
a guitarra colou-se àquelas vidas como segunda pele.
O filme também mapeia as inovações
de cada um. Page, por exemplo, conta como criou a lendária
guitarra de dois braços para acomodar, ao mesmo tempo,
a melodia e o acompanhamento no clássico Stairway
to Haven. The Edge também foi revolucionário
à sua maneira. Não pelo virtuosismo do domínio
do instrumento, mas por sua obsessão por processadores
de som digital e o uso de uma vasta parafernália
eletrônica para alcançar o "som perfeito".
O melhor momento, no entanto, é quando os três
se juntam e revisitam as próprias composições.
São cenas antológicas que ajudam a fazer de
A Todo Volume uma raridade. Documentários sobre música
são em geral frios e aborrecidos. Este, ao contrário,
informa e empolga.
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Texto:
André Nigri - Fonte: Revista
Bravo |
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Alfred
Hitchcock faleceu no dia 29 de abril de 1980, aos
80 anos de idade.
Em seis décadas
de atuação dirigiu mais de 50 filmes.
Apesar da indústria
cinematográfica tê-lo transformado no “mestre
do suspense” e a consagração propiciado
grande notoriedade, o epíteto não foi fiel
ao conteúdo da obra hitchcockiana, deixando em segundo
plano aspectos muito mais relevantes.
Hitchcock, muito mais
que um mero mentor do susto, criou personagens psicologicamente
complexos, dilacerados pelo turbilhão dos sentidos.
A atmosfera sombria
de seus filmes é o retrato do desespero humano frente
a uma realidade imutável.
O amor é um
sentimento distante, inacessível, principalmente
quando visto sob o prisma das personagens femininas, ausentes
e gélidas.
O grande drama dos
tipos criados pelo diretor está na condição
de jamais conseguirem se vir livres de seus medos e perversões.
A felicidade é
uma ilusão perdida nos temores e obsessões
produzidos pelo inconsciente.
O amor torna-se um
objetivo impossível de ser concretizado: em "Psicose"
ele só consegue produzir mortes; em "Um Corpo
que Cai", é a “inútil procura de
um ideal vazio”; em "Os Pássaros",
não resiste à incompreensão "puritana",
simbolizada nos constantes ataques das aves.
Os protagonistas de
Hitchcock jamais conhecem um momento de equilíbrio.
E não haveria
como ser diferente, afinal, são reproduções
da própria figura perturbada do criador.
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Texto:
Caetano Procópio - Araçatuba - SP |
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Cinemateca
Sylvio Back |
Sylvio
Back, um dos maiores cineastas brasileiros,
apresenta a sua Cinemateca: seis filmes em três DVDs! |
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Com
apoio da TV Cultura , através da
Cultura Marcas, a Versátil Home Vídeo
promove agora nesta segunda quinzena de maio o lançamento
da CINEMATECA SYLVIO BACK, pacote em embalagem
de luxo que reúne seis filmes deste notável
cineasta em 3 DVDs:
DISCO I – O Brasil na
II Guerra Mundial
ALELUIA,GRETCHEN
(1976)
Saga de uma família de imigrantes alemães que,fugindo
do Nazismo,vem se radicar numa cidade do Sul do Brasil, por
volta de 1937. Às vésperas e durante a II Guerra
Mundial, membros da família se envolvem com a Quinta
Coluna e o Integralismo. Nos anos 50, os Kranz são
visitados por ex-oficiais da SS em trânsito para o Cone
Sul. RÁDIO
AURIVERDE (1991)
Com imagens e sons inéditos de Carmen Miranda e do
Brasil na II Guerra Mundial, o filme penetra no desconhecido
universo da guerra psicológica que conturbou a presença
da Força Expedicionária Brasileira (FEB)na
Itália. Através das musicalmente alegres e
debochadas transmissões de uma rádio clandestina,
tema-tabu entre os pracinhas, são reveladas as tragicômicas
relações entre os Estados Unidos e o Brasil
durante o conflito.
DISCO
II – Duas polêmicas:a Guerra do Contestado e a
Guerra do Paraguai
A
GUERRA DOS PELADOS (1971)
Outono de 1913, interior de Santa Catarina, Campanha do
Contestado. A concessão de terras a uma companhia
da estrada de ferro estrangeira e a ameaça de redutos
messiânicos de posseiros expropriados geram um sangrento
conflito. Por exigência dos "coronéis",
forças militares regionais e o Exército nacional
intervêm. Mas, os "pelados"(assim chamados
por rasparem a cabeça)se revoltam, protagonizando
uma resistência à semelhança de Canudos.
GUERRA
DO BRASIL (1987)
Entre 1864 e 1870,a América do Sul é palco
do maior e mais sangrento conflito armado do século,
conhecido como a "Guerra do Paraguai", pela primeira
vez no cinema. Misturando realidade e ficção,o
filme debate este "ensaio" da I Guerra Mundial,
que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, vitimando
em torno de um milhão de pessoas.
DISCO III – O índio
brasileiro no cinema e nosso maior poeta negro
CRUZ
E SOUSA – O POETA DO DESTERRO (1999)
Biografia do poeta brasileiro,filho de escravos, João
da Cruz e Sousa (1861-1898), fundador do
Simbolismo no Brasil e considerado o maior poeta negro da
língua portuguesa. Através de trinta e quatro
"estrofes visuais",o filme rastreia desde as arrebatadoras
paixões do poeta em Florianópolis ao seu emparedamento
social, racial e intelectual e trágico fim no Rio
de Janeiro.
YNDIO
DO BRASIL (1995)
Colagem de dezenas de filmes nacionais e estrangeiros –
de ficção,,cine-jornais e documentários
– revelando como o cinema vê e ouve o índio
brasileiro desde quando foi filmado pela primeira vez em
1912. São imagens surpreendentes, emolduradas por
músicas temáticas e poemas, que transportam
o espectador a um universo idílico e preconceituoso,
religioso e militarizado, cruel e mágico do nosso
índio.
Entre o farto material
extra (textos,depoimentos e fortuna crítica), destaque
para o making of de Cruz e Sousa– O Poeta do Desterro
.
A
IMPORTÂNCIA DA CINEMATECA SYLVIO BACK
Com temáticas que vão da desmistificação
da história oficial do Brasil, passando pela colagem
de soberbas imagens de arquivo, ao confronto memorial da
saga de homens e eventos que pareciam nunca ter existido,
a CINEMATECA SYLVIO BACK promove uma releitura
crítica única e original da história
e da realidade do país, dada a sua abordagem eqüidistante
das paixões de seu tempo.
Os seis filmes (Aleluia,Gretchen ,Rádio Auriverde
,A Guerra dos Pelados , Guerra do Brasil ,Cruz e Sousa –
O Poeta do Desterro e Yndio do Brasil ), reunidos neste
pacote da Versátil, se caracterizam exatamente pela
assinatura autoral que cada um dos seus milhares de fotogramas
ostenta, fruto de um estilo de cinema comprometido com o
imaginário do espectador, e só com ele.
Ao colocar agora esta prestigiosa obra de Back à
disposição de todos os cinéfilos famintos
de informação, cultura e diversão;
seja com seus instigantes documentários, seja com
sua ficção que não guarda equivalência
no cinema brasileiro, a Versátil está convicta
do alcance moral do olhar humanista e poético do
autor, cuja filmografia tem inequívoca aprovação
da crítica e avalizada por seus setenta prêmios
nacionais e internacionais.
Investindo intensa e extensamente nesta CINEMATECA SYLVIO
BACK, a Versátil vê coroados todos os esforços
de sua equipe de produção, veiculação
e atendimento, acrescidos da vitoriosa parceria com a TV
Cultura de São Paulo, por meio de Cultura Marcas,
o que vem tanto ampliar o espectro de público, quanto
reforçar a presença do cinema brasileiro na
televisão pública do país – ambos
braços do mesmo anseio por uma cultura diversificada,
independente e poderosa.
Assessoria
de Imprensa
Versátil Home
Vídeo
Fernando Brito
Tel.(11)3670-1954
e-mail:fernando.brito@dvdversatil.com.br
O cineasta Sylvio
Back está disponível para entrevistas sobre
sua cinemateca nos telefones (21)2522-4574 (res.)e (21)9614-6435
(cel.),e-mail:sylvioback@msm.com.br
Imagens em
alta resolução de todos os filmes para download:
www.dvdversatil.com.br/imprensa
A CINEMATECA
SYLVIO BACK tem preço sugerido de R$120,00
.Os DVDs dacoleção também serão
vendidos individualmente ,ao preço sugerido de R$45,00
cada .
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Fonte:
Sylvio Back - Florianópolis - SC |
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Cartas :: |
Rua
Monte Castelo, 425 |
CEP
16.035-130 - Vila Industrial |
Araçatuba
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